CMYK e RGB: Quais as diferenças?

  • 09/09/2021
  • epicapt
  • 3 min read

Na verdade, CMYK e RGB são modelos de cor usados no design de peças e não cores em si, razão pela qual podemos ter o uso da mesma cor, apenas com uma ligeira variação do tom, baseada na finalidade da imagem produzida. Esta diferença de padrão leva a que uma imagem vista no monitor apresente alterações na tonalidade ao ser impressa, e aqui começa a revelação das diferenças.

Se repararem, nos softwares de criação/edição de imagem, habitualmente temos a designação do modelo de cor junto ao nome dado ao ficheiro e (por vezes) à dimensão ou resolução do canva. Assim, ao dar o “pontapé de saída” no design para um determinado formato, é preciso ter em mente qual o suporte da utilização final e este é o grande segredo da diferença entre CMYK e RGB.

Se o produto final for um material impresso, seja em impressora doméstica ou em gráficas pela técnica de offset, devemos optar por usar o modelo CMYK. Este modelo é composto pelas cores primárias, que dão origem à sua sigla: Ciano; Magenta, Yellow (amarelo) e uma Key-Color que é, por norma, o preto. Alguns exemplos de utilização do modelo CMYK, são:

  • Material estacionário (Cartões de Visita, envelopes, autocolantes, etc);
  • Vinis/Montras;
  • Outdoores e Mupis;
  • Posters, flyers e brochuras;
  • T-shirts, chapéus, canetas; canecas e outros tipos de merchandising;
  • Produtos de packaging, entre outros…

Neste padrão de cor, é – como se entende acima – seguido o princípio de funcionamento dos tinteiros de impressora, criando combinações ilimitadas tendo como base o material onde é impresso.

Por outro lado, se estivermos a trabalhar em casos de imagens para reproduzir digitalmente (em formato “web”), então o modelo a escolher deve ser o RGB. É habitualmente usado para criação de:

  • Ícones;
  • Botões;
  • Gráficos e Infografias;
  • Logos de utilização online;
  • Imagens para posts;
  • Tratamento de fotos;
  • Criação de backgrounds;
  • Edição de video, entre outros…

Este, por sua vez, é composto por Red (vermelho); Green (verde) e Blue (azul), cores que são misturadas e refletidas diretamente para os nossos olhos, não usando um material físico para “estampar”, ao contrário do modelo CMYK.

CONCLUSÃO:

CMYK e RGB não são padrões de cor, mas sim modelos informáticos, o que permite termos a mesma cor adoptando modelos distintos.

Sempre que tratarmos de um projeto cujo fim seja uma impressão, seja no papel ou no tecido, usamos o modelo CMYK. Este é este o padrão das impressoras pela conjugação que faz com as cores do tinteiro. Normalmente, também fica associado à gravação em ficheiros *.EPS, *.AI ou PDF

No entanto, se a finalidade da nossa imagem for a apresentação em ecrã, então devemos optar pelo padrão RGB. Muito provavelmente vê-lo-emos mais associado a ficheiros *.JPG; *.PNG; *.GIF ou *.PSD.

Se depois de ler este artigo estas dúvidas deixarem de existir, já valeu a pena.
Façam-nos chegar as vossas questões ou sugestões relativamente a este tema!

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